06/08/06

Discriminações II

O Consulado de Portugal em Madrid admite ter instruções para não tratar de certificados de capacitação matrimonial quando o objectivo é realizar um casamento homossexual. Tais instruções emanam da Direcção Geral de Registos e Notariado, que se refugia na nulidade do acto no sistema português. Que se saiba, este é o primeiro caso envolvendo cidadãos portugueses residentes no estrangeiro.» (Ana Cristina Pereira, Público)

E, é claro, à boa maneira tuga, o vice-cônsul tem uma "solução": «El vicecónsul, sin embargo, sugiere una solución: que intenten tramitar el matrimonio sin esos papeles. "Hay portugueses que se casan en España que lo hacen", indica.»

O Vice-cônsul de Portugal propõe uma ilegalidade em nome de uma moralidade
( Ressalva-se e logo louva-se, o facto de a administração ter funcionado eficientemente, dir-se-á em comunicado oficial. )

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