26/10/09

A posse

Discurso proferido pela soberana figura do Primeiro Ministro na tomada de posse, em dia de muita inspiração e acerto.

Senhor Presidente da República;

Senhor Presidente da Presidência da Assembleia da República

Outros senhores Presidentes do protocolo;

Senhores futuros ministros e futuros secretários de Estado;

Amigos do PS e lambe botas institucionais;

Meus senhores e minhas senhoras;

Outros indivíduos em geral

"É meu dever aceitar o cargo para que fui nomeado por sua Excelência, o Chefe do Estado, e pelos indivíduos em geral que, de forma tão consensual, votaram em mim para o presente cargo .

Não pensava voltar a tomar posse novamente no cargo que ora me empossastes porém, como vós sabeis, é cheio de humildade e modéstia que mais uma vez vou tentar conduzir os destinos do país, com o encanto pelo cargo que me conheceis .

Como da outra vez, todos acreditaram, agora posso eu acreditar que eles acreditaram e como tal, acreditamos todos, menos aqueles que não acreditam. Mas nisto de acreditar, acredita quem quer e pode, e há aqueles que não acreditam. É a essência do regime democrático.

As prioridades que estabeleci é tornar este país à beira -mar plantado, uma pátria que conte com os seus filhos na construção do TGV, do Aeroporto e de outras obras públicas e que mobilize este povo, sempre católico unido, na construção até da terceira auto-estrada para o Porto .

Mas nem só de obras públicas vive a Mota & Engil pelo que o caminho da evolução e do progresso é espinhoso e complicado, cheio de obstáculos, mas todos juntos saberemos ultrapassar a oposição que encontraremos pelo caminho para depois, na tranquilidade deste histórico país, podermos calmamente, e com orgulho, inaugurar todas as obras que foram feitas; aquelas que ainda irão ser feitas e até as que ficarão por fazer, essas sim indispensáveis.

Tenho a certeza que nada atrapalhará o português e sei, porque também sou português, e nunca me atrapalhei, e consegui, sem atrapalho, desatrapalhar-me para estar aqui outra vez, para servir desatrapalhadamente Portugal, porque esse é o meu dever.

E é meu dever realçar, sempre e mais uma vez, o valor do diálogo político, económico, social e cultural, para que a Pátria Lusa possa encontrar o seu lugar próprio e pioneiro no caminho do desemprego, da pobreza, da desigualdade. E quem for contra nós é porque está contra nós, e como tal, terá do Governo uma implacável indiferença e autismo .

Termino respondendo à pergunta do Manuel Alegre do PS, em forma de poema "Levam sonhos deixam mágoas/ai rios do meu país/minha pátria à flor das águas/para onde vais? Ninguém diz." e perante vós solenemente afianço que, se estávamos à beira do abismo, pois agora daremos um passo em frente. "

(guardou o sr. Sousa o papelinho onde escreveu o seu belo e elegante discurso no bolso falso do fatinho Armani, e jurou que cumpria fielmente as funções que lhe eram confiadas).

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