Tende a ser relativamente duradoura e o perpetrador tende a aumentar o pendor agressivo à medida que (não) alcança os seus intentos.
É uma forma extrema de stress social no trabalho, normalmente (mas não necessariamente) perpetrada pelos chefes na relação com os subordinados.
O perpetrador pode actuar de vários modos, designadamente:
- isolando a vítima;
- esvaziando o conteúdo do seu trabalho;
- atribuindo-lhe funções para as quais é sobrequalificada;
- lançando rumores falsos sobre ela;
- atacando a sua esfera privada;
- agredindo-a verbal e/ou fisicamente.
Alguns chefes têm características que os propendem para o mobbing. E algumas organizações têm culturas e vivem circunstâncias que podem induzi-lo. Por vezes, as próprias chefias são vítimas do mobbing proveniente da direcção de topo e reagem perpetrando ataques frequentes aos seus próprios colaboradores.
É por isto que o Estado e todos os Governos do blocão, tem grandes dificuldades em fomentar :
- Políticas claras
- Terem em atenção os problemas psicológicos e profissionais
- Um clima de confiança, dignidade e respeito
- Uma avaliação correcta das diferentes situações, com confidencialidade e respeito pelos direitos das pessoas
- A liderança pelo ( Bom ) exemplo.
Este artigo de António Rego, que podem ler na íntegra ( carreguem no link que está no título do post), fez-me logo pensar nos Funcionários Públicos em geral, e nos Professores, Magistrados e Médicos em particular.
E pensei também, no Quadro de Excedentes, e no leve sorriso galináceo, que certas chefias dão, sonhando manterem o seu "lugar ad eternum" e terem subordinados, apáticos e manobráveis, que humilham pela ameaça da cessação de contracto.
" O lado escuro da vida organizacional" que em Portugal se cultiva, militantemente.
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