Os velhos métodos estão sempre presentes. Os métodos salazaristas-socráticos onde trabalhador não deve pensar e chefia é para ser obedecida. Aqueles que se atrevem a contestar são imediatamente alvo de "sinalizações adequadas" .
E se no calor da injustiça o trabalhador tem a veleidade de se queixar e/ou lutar por aquilo que acha justo, sabe à priori que os problemas serão tantos que acabará de certeza, a menos que seja de fibra, na psiquiatria: Muda-se de de local, é a exigência obsessiva da perfeição no seu desempenho profissional, a coação psicológica diária,a avaliação sempre negativa, o boato posto a circular, a vingança torpe das férias autorizada para os piores períodos, a escala sempre para o pior turno, isto quando não resolvem fazer mobbing.
Chefe existe para ser adulado e amado, pensa o chefe salazarista-socrático. E os Conselhos ou chefias máximas dão sempre coberturas a estes comportamentos, mesmo que estejam a cometer ilegalidades à face da lei .
É o país onde vivemos. E a anomia que "ataca " todos perante as injustiças revela o grau de desencanto , de desespero e de descrença e a discricionariedade feita boas práticas . A nossa democracia está podre.
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