29/09/07

Privatização das Capelanias


Parece que existem 190 e tal padres que são funcionários públicos. São dos Hospitais, Forças Armadas, Justiça e Forças de Segurança, entre outros ministérios. E recebem os seus ordenaditos, que todos nós pagamos.

O mais paradoxal, é que o Bispo das Forças Armadas é nomeado pelo Papa e só ele o pode demitir. Ao que isto chegou....

Está claro, por este exemplo, que a Função Pública têm gente que não devia, muitas cunhas dos partidos que entram todos para os lugares de chefia, e que aí se mantêm para controlar o aparelho do Estado, nada percebendo e só empatando. Mas têem direito a despesas de representação, telefone, carrito etc. E agora, muitos estão a recibo verde, nesses ditos lugares e já estão reformados. Gostam mais do pagamento adicional em géneros: não se importam que o ordenadito seja mais baixo, que até é um benefício por causa dos impostos, mas as mordomiazitas, são sempre bem vindas e não descontas em nada . O que recebem em géneros é limpinho. As administrações dizem que reduziram o pessoal e aplicam a contabilidade criativa, em que eles são peritos.

Porém, quem vai para o quadro de excedentes são os pobres que trabalham, para estes tipos todos terem um emprego assegurado, porque têm cartão do partido. E na linguagem sócretina há gente a mais na Função pública - Pois há, diz a menina Idalina, esta gente toda ....


No meio disto tudo, parece que a Igreja está furiosa porque o Ministério da Saúde quer ao abrigo da lei da liberdade religiosa, resolver o problema de ter de pagar, aos já funcionários da Igreja, o seu ordenado. Sim, porque o padre é duplamente funcionário - da Igreja e do Estado.

Olhe, eu sugiro que ao sr. Ministro, que privatize as capelanias como está a fazer com o SNS. Já viu o dinheirinho que entra ?
Se a Igreja quer estar nessas instituições pague ao Estado.

Eu duvido muito é que eles tenham coragem de ir para a frente com a medida ....


Sem comentários: