MAIS UMA PRENDA ...
"Eu sei que é pedir muito, mas até na política deveria haver limites para a indignidade. O secretário de Estado do Orçamento, Emanuel dos Santos, admite tirar o subsídio de férias aos reformados para equilibrar o Orçamento de Estado. A notícia, divulgada pelo "Expresso" e pela Lusa, filia-se no modelo que, 30 anos depois do 25 de Abril, muitos, no governo e fora dele, acham que deve seguir-se para pôr em ordem as finanças públicas os pobres que paguem a crise. Os pobres são mais e têm menos influência que os ricos. E, sendo velhos, pouco poder reivindicativo possuem. Equilibrar o Orçamento à custa dos mais vulneráveis, os reformados, é, pois, principalmente, um acto de cobardia política. O secretário de Estado (um "socialista"!) não admite cortar o subsídio de férias aos gestores públicos com vencimentos milionários nem aos "boys" e "girls" sentados à mesa do "seu" Orçamento, mas aos reformados, gente que, ao fim de muitos anos de trabalho a descontar o que o Estado lhe exigiu, contariam agora que, por sua vez, o Estado cumprisse as obrigações consigo assumidas. Diz-se que o Estado não é, às vezes, uma pessoa de bem. Não, o Estado é uma pessoa de bem, alguns dos que falam e decidem em seu nome é que não são pessoas de bem. ( JORNAL DE NOTÍCIAS )-
"Eu sei que é pedir muito, mas até na política deveria haver limites para a indignidade. O secretário de Estado do Orçamento, Emanuel dos Santos, admite tirar o subsídio de férias aos reformados para equilibrar o Orçamento de Estado. A notícia, divulgada pelo "Expresso" e pela Lusa, filia-se no modelo que, 30 anos depois do 25 de Abril, muitos, no governo e fora dele, acham que deve seguir-se para pôr em ordem as finanças públicas os pobres que paguem a crise. Os pobres são mais e têm menos influência que os ricos. E, sendo velhos, pouco poder reivindicativo possuem. Equilibrar o Orçamento à custa dos mais vulneráveis, os reformados, é, pois, principalmente, um acto de cobardia política. O secretário de Estado (um "socialista"!) não admite cortar o subsídio de férias aos gestores públicos com vencimentos milionários nem aos "boys" e "girls" sentados à mesa do "seu" Orçamento, mas aos reformados, gente que, ao fim de muitos anos de trabalho a descontar o que o Estado lhe exigiu, contariam agora que, por sua vez, o Estado cumprisse as obrigações consigo assumidas. Diz-se que o Estado não é, às vezes, uma pessoa de bem. Não, o Estado é uma pessoa de bem, alguns dos que falam e decidem em seu nome é que não são pessoas de bem. ( JORNAL DE NOTÍCIAS )-
EU NÃO DIRIA MELHOR ...
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